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Este blog foi feito para a unidade curricular Tecnologias de Informação, em que eu escolhi fazer sobre a cidade onde resido de nome "Olhão". Espero que goste e se for possível que deixe a sua opinião sobre este trabalho. Obrigado! Cumprimentos, Adriana Neves. : )

quinta-feira, 24 de março de 2011

Curiosidades

Desde a sua origem, no século XVII, que a história de Olhão está ligada à indústria pesqueira local. Enquanto em 1882 já funcionava aqui a primeira fábrica de conserva de sardinha e de atum, só naquele ano surgiram outras fábricas semelhantes noutras cidades da costa algarvia.
Olhão é uma pitoresca cidade da costa algarvia, com ruelas estreitas e casas em tons de azul e branco com chaminés em algeroz. O cenário de cor completa-se com a coloração avermelhada dos mercados municipais e as vivas tonalidades dos barcos de pesca, ou não fosse esta uma terra de pescadores. Aliás, foi precisamente a abundância de peixe que atraiu desde tempos imemoráveis para este local não só pescadores como industriais das conservas.

Até ao século xviii, o areal de Olhão resumia-se a um aglomerado de toscas
construções feitas de madeira, canas e palha, pois a edificação de pedra e cal não era autorizada. Não obstante, os filhos da terra queriam uma igreja digna, e desse desejo nasceu a ermida de Nossa Senhora da Soledade, presentemente conhecida também como igreja pequena. Estava, deste modo, erigido o primeiro edifício de alvenaria de Olhão, que serviu de igreja matriz até à construção da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no século xvii, bem no centro da cidade, com donativos dos pescadores. Situada na Praça da Restauração, possui uma fachada barroca esplendidamente decorada, onde sobressaem o escudo do frontão, ladeado por dois anjos. A torre sineira ainda hoje se destaca entre o casario. Na retaguarda da igreja localiza-se a capela de Nossa Senhora dos Aflitos, a quem, por razões óbvias, os pescadores têm grande devoção.

O alvará régio foi concedido à cidade de Olhão em 1808, quando 17 navegadores conseguiram atravessar o Oceano Atlântico, sem fazer uso de cartas náuticas, para avisar o Rei de Portugal que as tropas invasoras francesas tinham sido derrotadas.

A arquitectura da zona histórica de Olhão revela a influência árabe na região. No ambiente ruidoso e frenético dos dois mercados, situados na avenida à beira-mar, pode-se admirar uma impressionante diversidade de peixes e mariscos frescos todas as manhãs.

Uma "ferryboat" transporta os visitantes de e para as pequenas ilhas vizinhas de Culatra e Armona, onde praias inexploradas convidam para um agradável mergulho no Atlântico.

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