Seja Bem-vindo!
Este blog foi feito para a unidade curricular Tecnologias de Informação, em que eu escolhi fazer sobre a cidade onde resido de nome "Olhão". Espero que goste e se for possível que deixe a sua opinião sobre este trabalho. Obrigado! Cumprimentos, Adriana Neves. : )

sábado, 2 de abril de 2011

Festival do Marisco

Olhão, Cidade do Mar e da Ria Formosa, acolhe normalmente entre os dias 10 e 15 de Agosto, um dos maiores eventos gastronómicos e musicais do Sul do País. O Festival do Marisco, é uma iniciativa do Município de Olhão  que se tornou  o ponto de passagem obrigatório para milhares de turistas nacionais e estrangeiros que visitam a região algarvia no Verão.
Os melhores bivalves e mariscos da Ria Formosa, confeccionados das mais variadas formas e sempre com a garantia de total qualidade e muita variedade, podem ser apreciados, tal como a doçaria típica da região, no Jardim Pescador Olhanense, todos os dias  no decorrer do evento normalmente a partir das 19h30. O recinto conta igualmente com espaços destinados à venda de artesanato local e regional, distribuídos pelo imenso jardim que alberga o festival, onde também haverá bazares para adquirir a tradicional caneca alusiva ao evento. Tudo ao som da melhor música de artistas portugueses como também de artistas internacionais.
Os bilhetes para entrar no evento podem ser adquiridos nos dias do Festival nas bilheteiras instaladas à entrada do recinto (a partir das 18h30) ou, antecipadamente, no Ria Shopping Olhão, entre os dias 3 e 15 de Agosto, das 14h00 às 22h00.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Biblioteca Municipal de Olhão

Inaugurada no dia 16 de Junho de 2008 e localizada no centro da cidade, resulta da adaptação do edifício do antigo hospital concelhio, sendo o projecto da autoria do Arq. Carlos Martins. 

À disposição dos munícipes encontra-se uma colecção com cerca de 2000 documentos, compreendendo livros, jornais, revistas, CD áudio, DVD e CD-ROM, bem como computadores para acesso gratuito à Internet.



Origem do nome "Olhão"

A origem de Olhão, deverá estar na palavra árabe "AL-HAIN", que significa fonte nascente. Diz-se que com a expulsão dos Mouros da região, a palavra "AL-HAIN" terá entrado na nossa língua e por isso sujeita às leis e modificações fonéticas e fonológicas terá dado origem a "ALHAM", mais tarde "OLHAM" e, finalmente, OLHÃO.

Mas o povo também tem a sua versão popular e, segundo testemunhos antigos, Olhão terá sido adoptado para assinalar a existência de um grande "olho de água", ou nascente de grande caudal que antigamente terá existido naquele local.



16 de Junho


No início do século XVIII, Olhão estava sob o domínio francês das tropas napoleónicas e abandonado pela corte portuguesa que entretanto se refugiara no Brasil. Os olhanenses estavam a ser explorados e sentiam um descontentamento enorme por estarem a ser esmagados com impostos e restrições à sua actividade principal - a pesca. O momento não podia ser pior. A agitante pressão do exército francês sobre os Olhanenses, levou-os a encetar uma conspiração que, após dois dias resultou numa emboscada montada na Ponte de Quelfes ao reforço das forças francesas que vinham para Olhão. O movimento restaurador da soberania iniciou-se no dia do Corpo de Deus, em 16 de Junho de 1808, tendo os olhanenses conseguido impor-se perante as forças francesas enviadas, que acabariam por retroceder a Lisboa, cometendo várias atrocidades pelo caminho, principalmente em Évora e Beja.
Após estes acontecimentos, o dono e mestre do Caíque de pesca "Bom Sucesso", decidiu meter-se ao mar e levar a boa nova ao príncipe D. João, refugiado no Brasil. Em 22 de Setembro do mesmo ano o Caíque aportou ao Rio de Janeiro, dando à Corte a notícia da expulsão dos franceses. Como recompensa, Olhão recebeu do monarca o título de Vila, entre outras benesses, passando a intitular-se desde então Vila de Olhão da Restauração.

Ilhas

Ilha da Armona: Localizada entre Olhão e Fuzeta. Acesso apenas por veículos aquáticos, seguido por um percurso a pé de 3,5 Km até à praia.
A Ilha da Armona é uma ilha portuguesa. Pertence ao concelho de Olhão, estando integrada no Parque Natural da Ria Formosa. A ligação à cidade de Olhão é feita diariamente, de hora a hora, no Verão, com um horário um pouco mais reduzido no Inverno.
A ilha é constituída por praias voltadas para a Ria Formosa e voltadas para o mar. Dispõe de um parque de campismo e de cabanas de aluguer, sendo também possível alugar casas particulares. Existem ainda diversos restaurantes, perto do molhe, alguns deles com tradição familiar, já passados de geração para geração.
Os adeptos dos desportos náuticos também encontram na ilha da Armona um bom local para os praticarem. Canoagem, vela e mergulho são apenas alguns exemplos. A pesca recreativa é também bastante popular.
Para além da parte habitada da ilha, existe uma secção de cariz mais selvagem, onde é possível encontrar, por exemplo, camaleões e outros exemplares da fauna local.

 

Ilha do Culatra: Praia isolada entre Faro e Olhão. Acesso por barco da carreira de Olhão (30 min).
A Ilha da Culatra é uma ilha portuguesa situada na Ria Formosa, no Algarve, em frente a Olhão, embora pertença administrativamente ao município de Faro. Faz parte do conjunto de ilhas barreira que delimitam a Ria Formosa. Tem três núcleos populacionais: Culatra, maioritariamente habitado por pescadores mas também por alguns turistas no Verão; Hangares; e Farol, ocupada principalmente no Verão por turistas. A ilha tem uma costa de alguns quilómetros de praia, sendo a área da Culatra mais frequentada.
Em 1918, por ocasião da 1ª Guerra Mundial começou a ser construído na ilha um Centro de Aviação Naval vocacionado para a luta anti-submarina. Apesar de parcialmente construído e utilizado, com o fim da guerra o centro nunca foi oficialmente activado, sendo as suas instalações utilizadas como infra-estuturas de apoio a um campo de tiro da marinha ali instalado.